Saiba qual é o momento ideal para trocar de carro

A dúvida sobre a hora ideal para trocar de carro está sempre na cabeça de quem possui um veículo. Afinal de contas, muitos fatores a serem considerados e o medo de errar em um investimento tão alto pode levá-lo a tomar decisões precipitadas.

Mas não se preocupe: como dissemos, você não está sozinho nesses questionamentos. E, de fato, é difícil mesmo saber se o momento de utilizar uma boa parte dos seus recursos chegou.

Além das questões envolvendo o próprio carro, você precisa verificar fatores econômicos, mercadológicos e a sua própria estabilidade no trabalho. Afinal de contas, ninguém quer ter que vender o carro que acabou de comprar por dificuldades no pagamento, não é mesmo?

Para ajudá-lo, listamos 5 fatores que você deve levar em consideração para saber se está, ou não, na hora de trocar o seu carro. Acompanhe:

1. Desvalorização natural

Existem pessoas que pensam que o carro é um investimento financeiro. Nada mais errado do que isso! Veículos são considerados bens de uso, ou seja, você compra por um valor, utiliza e vende por uma quantia, na grande maioria das vezes, menor do que a que foi empregada na aquisição.

No caso dos investimentos, o objetivo é rentabilizar o dinheiro — o que não ocorre no caso de um automóvel.

Portanto, o índice de desvalorização é um importante item a ser verificado para se decidir pela troca ou não do veículo. Quanto mais tempo você ficar com ele, menor será a quantia obtida na hora de negociar.

Quando sai da concessionária, o carro perde 20% do seu valor no primeiro ano. Depois, nos períodos seguintes, a taxa de desvalorização gira em torno de 3%. Esses índices podem variar de acordo com fatores como a reputação da marca, o estado geral do veículo e até a economia do país.

2. Custos com a manutenção

Quando o carro está novo, recém-saído da concessionária, ele dificilmente apresenta problemas graves. E, mesmo se eles ocorrerem, a marca tem a obrigação de providenciar a solução em garantia.

Mas quanto mais velho o carro fica mais frequentes passam a ser as visitas ao mecânico. E aí a conta começa a ficar salgada.

Não há um consenso com relação a quanto tempo você deve permanecer com o veículo antes de trocá-lo. Alguns especialistas defendem que o ideal é ficar com o carro por cinco anos, outros acreditam que dez é um bom período e assim por diante.

O fato é que o custo de manutenção pode ser decisivo para que você defina a troca do veículo. E, nesse caso, é preciso fazer contas!

Para isso, reúna todas as notas fiscais da manutenção que foi realizada no último ano e verifique qual o valor total gasto. Aí compare com o preço do seu carro, indicado na tabela FIPE. Se o custo de manutenção chegar a 10% do valor do automóvel, é hora de trocá-lo!

3. Família maior

Lembra-se de quando você era solteiro e foi atrás do seu primeiro carro? Certamente, os modelos menores, com perfil esportivo o atraíram mais naquele momento.

Mas aí veio o casamento e a família foi aumentando. Com a chegada dos filhos, não tem jeito: é hora de buscar um carro maior.

Esse é um indicativo importante para que você decida pela troca: se o seu carro não suporta mais o seu estilo de vida ou o tamanho da sua família, é hora de procurar um veículo maior e mais espaçoso.

A sorte é que, hoje em dia, o que não falta são opções. Você pode encontrar veículos maiores, mas que tenham características de dirigibilidade mais esportivas e de acordo com a sua pegada. A versatilidade das linhas de montagem atuais está a favor de quem precisa escolher um carro novo.

4. Mudanças de rotina

Como começamos a conversar no tópico anterior, o portfólio das montadoras atuais tem carros para todos os gostos e necessidades. Por isso, um bom indicativo do momento de trocar de carro é a sua rotina diária.

Imagine que você use o transporte público para trabalhar. Nesse caso, pode se dar ao luxo de comprar um carro com um motor mais potente e que gaste mais combustível. Mas e se, de uma hora para outra, você precisar ir para o trabalho usando o veículo?

A verdade é que existem carros adequados para as mais variadas situações, e você deve usar isso a seu favor. Mudanças de rotina podem acontecer a qualquer momento, e você não precisa ficar preso ao velho automóvel, tendo prejuízos no dia a dia. Busque um carro que esteja de acordo com as suas necessidades do momento.

5. Estabilidade financeira

Comprar um carro não é barato. Os planos de financiamento podem roubar uma boa parte da sua renda e, se você ficar desempregado no meio do pagamento, pode perder o veículo antes mesmo de quitá-lo.

Por isso, a estabilidade financeira pode trazer a tranquilidade que você precisa para gastar a quantidade de dinheiro necessária para adquirir o veículo dos seus sonhos.

Porém, se mesmo estável você ainda não tem o dinheiro necessário para comprar um carro à vista, pense em um consórcio.

Trata-se de uma maneira muito mais simples e segura de se comprar um carro, quando comparada a um financiamento. Isso sem falar no preço: com taxas muito mais baixas, você não termina o plano pagando dois carros para receber um — o que acontece em um financiamento.

Um dos argumentos usados para se evitar o consórcio é a demora em retirar o bem. Mas isso não é verdade: a qualquer momento do plano, você pode dar um lance e ser contemplado — você pode até mesmo usar um valor do total do consórcio (que será descontado da carta de crédito) para fazer um lance!

Portanto, se você acha que a estabilidade chegou e é hora de investir no carro dos seus sonhos, considere a possibilidade de participar de um consórcio!

Como você viu, para saber o momento ideal de trocar de carro, basta que você observe alguns fatores, inclusive no seu dia a dia. Se quiser saber mais sobre este e outros assuntos relacionados, curta a nossa página no Facebook!

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