Desperdício de dinheiro: quais são os maiores vilões das finanças?

Não importa quanto dinheiro você ganhe: o desequilíbrio do orçamento não é um problema apenas de quem considera o salário baixo. Pelo contrário, muitas pessoas que têm vida financeira confortável podem enfrentar dificuldade no controle financeiro por causa do desperdício de dinheiro.

Isso porque existem alguns violões que atrapalham suas finanças sem que você perceba. Os motivos para sua renda mensal não parecer capaz de custear seu padrão de vida são algumas escolhas sendo feitas (ou deixando de ser feitas) de forma equivocada.

Quer saber como isso acontece e de que forma pode ser resolvido? Leia este artigo até o fim e descubra que atitudes podem reorganizar as suas finanças e gerar mais qualidade de vida com menos gastos!

Ausência de orçamento familiar

Um erro muito comum em famílias que sofrem com o desperdício de dinheiro é não ter um planejamento financeiro organizado. Esse vilão ataca em momentos de desatenção, quando você acha que ganha o suficiente e, por isso, não precisa de um controle tão grande sobre os gastos.

Montar um orçamento não significa perder os prazeres da vida. Na verdade, é exatamente o oposto. Organizar as finanças ajuda a fazer decisões mais acertadas e saber em que vale a pena investir na sua rotina. Ao acompanhar os custos de perto, é possível fazer substituições valiosas e melhorar o cotidiano mesmo gastando menos.

Você sabia que o dinheiro para aquela viagem de férias pode estar sendo desperdiçado com pequenas coisas que não fazem real diferença na sua felicidade? Para descobrir se isso é verdade, basta registrar suas fontes de renda e os seus gastos diários em algum aplicativo financeiro. Assim, você dribla esse vilão e descobre o que está acabando com o seu poder de compra.

Consumo excessivo

Além do descontrole orçamentário, os excessos no consumo são outro problema comum nas famílias brasileiras — principalmente quando envolve os filhos. As crianças pedem presentes, você deseja oferecer a elas mais do que teve, os amigos da escola aparecem com o aparelho celular mais moderno… E o dinheiro acaba indo embora antes que alguém perceba. Isso acontece na sua casa?

Outro erro é prezar apenas por coisas caras pela marca que carregam. Muitas vezes, o produto não apresenta tanta qualidade como artigos da concorrência, mas o nome da empresa é valorizado e custa caro. Optar pelo status nem sempre é o melhor. Afinal, você poderia comprar ainda mais com aquele dinheiro.

E não podemos esquecer um dos maiores vilões do orçamento: o cartão de crédito. Ele cria a ilusão de que há uma renda a mais esperando para ser usada. Mas, na realidade, o cartão representa uma dívida, e não uma fonte de renda. O valor para o pagamento daquela TV maravilhosa ou da conta naquele restaurante que você adora continua saindo do seu salário.

Uma forma de minimizar os riscos do consumo excessivo é planejar as compras, mesmo as pequenas. Fazer uma lista quando vai ao supermercado, por exemplo, pode parecer uma economia insignificante, mas ao longo do ano muito dinheiro é poupado. Em relação aos filhos, instituir uma mesada educativa é uma ótima ideia para ensinar sobre finanças desde cedo.

Promoções ilusórias

As empresas que querem atrair consumidores não são nada bobas. Elas trabalham com gatilhos mentais e a promoção é um dos principais. Como você se sente quando está caminhando no shopping e vê o anúncio de um grande desconto em um produto que sua família não precisa no momento?

Provavelmente você cogita comprá-lo para aproveitar o preço, mesmo sabendo que ele não estava na sua lista de prioridades. Isso acontece porque a promoção passa a ideia de que está sendo oferecida uma oportunidade imperdível que precisa ser aproveitada agora (ou nunca mais acontecerá).

O problema é que algumas vezes os descontos são ilusórios. Principalmente quando o produto é apresentado dividido em parcelas. Muitos consumidores não têm o cuidado de multiplicar as mensalidades para ver o valor final e perceber que o abatimento não está tão alto como parece.

Quer ficar imune a esse vilão? Evite comprar algo que não precisa apenas porque está em promoção. Avalie se, de fato, a aquisição seria necessária. Além disso, faça todas as contas e pesquise o preço do produto na internet para confirmar que o desconto vale a pena. E lembre-se: independente do abatimento, se você não comprar algo a economia será maior!

Pagamentos de juros

Sem dúvida, pagar juros está entre os maiores tipos de desperdício de dinheiro. O que dizer daqueles dois reais de taxa quando uma conta é esquecida? O valor é irrisório, mas totalmente dispensável se você colocar os pagamentos em débito automático ou organizar as datas para nunca se esquecer de manter as contas em dia.

Além disso, os juros de algumas contas são ainda maiores — você pode se surpreender muito com as taxas cobradas em alguns serviços. É o caso do cartão de crédito e do cheque especial. Eles têm duas das maiores taxas de juros impostas aos brasileiros. Por isso, quem se desorganiza por falta de atenção pode perder muito dinheiro.

Outros vilões financeiros são os financiamentos e os empréstimos. Muitas vezes o consumidor paga duas vezes o preço do produto por causa da adição de juros. Quem quer evitar isso deve optar por alternativas mais saudáveis para adquirir bens, como o pagamento à vista ou a entrada em um consórcio.

Serviços subutilizados

Por fim, você deve tomar cuidado para não desperdiçar dinheiro em assinaturas mensais de serviços que não utiliza. Pode ser o caso da TV por assinatura que ninguém assiste ou de um clube de esportes que você não visita mais há anos. São coisas que parecem atrativas no primeiro momento, mas logo ficam subutilizadas e não fazem mais sentido.

Os serviços que você utiliza constantemente também merecem uma análise. Será que o seu plano de internet ou celular é mesmo o mais indicado? Ou existem opções melhores para o uso que você faz? Entrar em contato com as operadoras e negociar melhores condições é uma forma de economizar.

Até mesmo uma casa de praia ou sítio pode ser um desperdício de dinheiro devido à subutilização. Se a sua família viaja poucas vezes por ano, pode ser vantajoso vender o imóvel ou, melhor, disponibilizar para aluguel nas semanas em que ele estiver desocupado. Assim, você consegue mais uma fonte de renda.

Todas essas dicas apontam um caminho para o fim do desperdício de dinheiro: a importância de planejar o orçamento e ter controle financeiro. Longe de diminuir sua qualidade de vida e as alegrias da sua rotina, essa estratégia serve exatamente para proporcionar mais momentos prazerosos para sua família. É isso que acontece quando seu dinheiro rende mais.

E então, este artigo convenceu você a se livrar do desequilíbrio financeiro? Que bom! Podemos ajudar ainda mais com nosso guia completo para um planejamento financeiro pessoal.

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