Investimento de alto risco: vale mesmo a pena?

Muitas pessoas apostam em investimentos de alto risco por achar que são a melhor oportunidade de construir um patrimônio. O problema é que, na ânsia de conseguir sempre mais, há uma grande chance de perder tudo.

Por mais que você tenha uma renda alta e estabilidade financeira no momento, é preciso diversificar e apostar em alternativas mais seguras. Elas trazem um retorno previsível e ajudam a melhorar seu planejamento financeiro.

Se você ainda acha que os investimentos de alto risco são as melhores alternativas, é bem possível que não mude de ideia. E é justamente sobre isto que falaremos: o que são esses investimentos, quais são os principais tipos e quais são os riscos dessas modalidades. Com essas informações, você poderá tomar sua decisão de forma consciente. Que tal saber mais? Continue a leitura e confira!

O que são e quais são os principais investimentos de alto risco?

Uma aplicação financeira de alto risco é aquela em que não há previsibilidade quanto ao retorno. Por isso, há grande chance de perdas, que podem ser maiores que o valor inicial empregado. Por outro lado, elas tendem a oferecer um potencial de remuneração maior.

Por que isso acontece? Simples: a relação entre risco e retorno é proporcional. Quanto maior for o primeiro, maior será o potencial do segundo. Porém, se prejuízos acontecerem, eles também serão mais significativos.

Existem diferentes possibilidades de investimentos. Os de alto risco fazem parte da chamada renda variável. Nesse quesito, as principais alternativas são:

  • mercado futuro: consiste na compra e venda de contratos para negociação em um período posterior — expectativa é vender por uma quantia mais elevada, mas pode ocorrer desvalorização;

  • mercado de opções: é a compra do direito de comercializar ou adquirir algo por um preço determinado. Você fica com o papel por um período específico e precisa honrar a negociação no prazo designado — daí surge a possibilidade de prejuízos;

  • ações da bolsa de valores: é a aquisição de uma cota de uma empresa que rende o pagamento de dividendos. As companhias mais seguras são aquelas com preços de ativos mais elevados. Ainda assim, a possibilidade de perdas sempre existe.

Quais são os principais riscos desses investimentos?

Existem diferentes ameaças implicadas nos investimentos de alto risco e você precisa lidar com elas para ganhar alguma coisa. Por isso, é importante conhecê-las para saber se essas aplicações financeiras valem mesmo a pena. Acompanhe!

Risco de liquidez

É a possibilidade de não conseguir vender os títulos que você tem na hora que quiser. Como a transação depende de uma pessoa para comprar o ativo, há sujeição a essa potencial dificuldade. Para reduzir a possibilidade disso acontecer, é preciso investir em papéis de empresas sólidas.

Risco de mercado

Surge quando o preço da ação se desvaloriza devido a variáveis macroeconômicas externas, ou seja, que estão longe do controle do negócio. É o caso de uma intervenção do governo, que pode fazer a empresa perder espaço no mercado. Também tem relação com juros, desempenho e inflação.

Risco da corretora

Acontece quando a corretora — que faz a intermediação entre investidor e empresa — quebra. As ações permanecem preservadas na Câmara de Ações. No entanto, o saldo em conta, quando existir, pode ser confiscado.

Risco de crédito

Consiste na possibilidade da instituição financeira não honrar seu compromisso de pagar o investidor, ou seja, refere-se ao calote. É difícil de acontecer, mas existe uma chance.

Existe uma alternativa mais segura de investimento?

Se você já assistiu a filmes sobre o mercado financeiro, já viu que a possibilidade de perder dinheiro é grande quando o investimento é de alto risco. Até mesmo em operações mais seguras existe essa chance. Por isso, é necessário pensar em alternativas para diminuir essa ameaça.

É nesse contexto que entra a aposentadoria imobiliária. Se você nunca ouviu esse termo, saiba que é bastante simples entendê-lo. O objetivo é formar um patrimônio com diferentes casas e apartamentos para alugá-los e garantir uma renda futura.

Sabe aquele ditado que diz “quem compra terra, não erra”? É exatamente a prerrogativa válida aqui. Você deixa de investir em ativos arriscados, que podem fazer seu futuro se perder do dia para a noite, e aplica a quantia em uma alternativa com mais estabilidade, conforto e tranquilidade.

Para participar dessa modalidade, você precisa encontrar uma administradora de consórcio confiável, que esteja presente no mercado e tenha um funcionamento sólido. A partir disso, você adquire uma cota de um grupo de bem imobiliário e pode escolher qualquer valor e forma de pagamento que esteja disponível.

Aos poucos, você paga as prestações e passa pelos sorteios. Assim que for contemplado, recebe a carta de crédito e compra a casa ou o apartamento em uma região valorizada ou com amplo potencial de melhoria. Por fim, disponibiliza o imóvel para alugar e, com as quantias pagas mensalmente pelos locatários, quita as parcelas.

O melhor é, assim que possível, comprar outra cota de consórcio e fazer o mesmo processo. O resultado é um patrimônio formado após alguns anos, que vai garantir uma renda extra para o futuro e trazer mais qualidade de vida na terceira idade.

Por exemplo, se você adquirir uma carta de crédito no valor de R$ 160 mil, terá parcelas a pagar a partir de R$ 877,12 com plano de 240 meses. Essa quantia vai variar com o passar do tempo, porque é reajustado a cada 12  pelo meses (no aniversário do grupo) para garantir seu poder de compra. No final, você poderá comprar um apartamento de R$ 160 mil à vista ou um de maior valor, se quiser complementar o restante de outra forma.

Viu como é fácil e seguro optar por essa modalidade? Basta tomar as precauções certas e encontrar uma administradora de consórcios confiável. Por isso, ainda que você queira fazer um investimento de alto risco, saiba que existem várias outras alternativas que preservam seu dinheiro e garantem qualidade de vida no futuro.

Se você tem interesse e pretende construir um patrimônio sólido, aproveite e veja por que o consórcio é um investimento de baixo risco. Assim, saberá que realmente vale a pena fechar esse negócio!

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