Consórcio vs financiamento: qual a diferença na hora de comprar a casa própria?

O sonho de comprar a casa própria é uma realidade para muitos brasileiros que podem contar com a facilidade de adquirir o bem e pagar prestações durante alguns anos. Nesse contexto, o financiamento ainda é a modalidade mais utilizada para quem deseja ter seu próprio imóvel. Porém, o consórcio também é uma escolha de muitos, que preferem pagar menos juros e não têm tanta pressa para receber o bem.

As duas modalidades oferecem vantagens e desvantagens e o que torna uma escolha melhor do que a outra é o perfil de cada cliente. Então, para tirar suas dúvidas sobre essas duas opções de crédito, criamos este post. Nele, Lucas Caldas, consultor da Bamaq, explica as características dessas duas modalidades de crédito.

Continue com a gente e saiba mais!

Qual a importância de analisar as diferenças entre consórcio e financiamento?

A compra da casa própria é a realização de um sonho. Para muitas pessoas é uma meta de vida. Por isso, na hora de escolher entre um consórcio e um financiamento é importante avaliar o custo-benefício de cada alternativa.

Ao optar pelo consórcio, você não paga taxas abusivas de juros e não precisa dar uma entrada como acontece com o financiamento.

Por outro lado, é preciso ter paciência para receber o bem. Isso porque, caso você não tenha condições de dar um lance, terá que contar com a sorte de ser contemplado, e isso pode ocorrer somente no final do consórcio.

O financiamento, por sua vez, é um endividamento a longo prazo, pois há uma cobrança alta de juros. No entanto, o imóvel é imediatamente entregue para o comprador.

Quais são as diferenças entre comprar a casa própria por meio de financiamento e por consórcio?

Lucas Caldas afirma que, apesar de serem duas modalidades de crédito, há muitas diferenças entre comprar um imóvel por financiamento e por consórcio. Além da parte burocrática, questões como entrada, taxa de juros, prazo de pagamento e outras questões diferem de uma modalidade para outra.

A seguir, vamos explicar com mais detalhes as diferenças nessas questões. Veja só!

Entrada

Quando uma pessoa quer comprar a casa própria por meio de financiamento, é necessário dar uma entrada — que equivale a, pelo menos, 20% do valor do bem. Então, para conseguir um crédito bancário a fim de adquirir um apartamento de R$ 300 mil, por exemplo, é necessário dar uma entrada de R$ 60 mil.

Já para adquirir uma carta de crédito para aquisição de um imóvel, é necessário pagar a primeira parcela. Quando o pagamento é efetuado, você já está inserido no grupo e ganha o direito de participar das assembleias e sorteios.

Taxas de juros

As taxas de juros cobradas por bancos e financeiras para comprar a casa própria são bem altas. No final do contrato, você paga duas vezes o valor do imóvel, sendo que metade do montante é somente de juros. Além disso, a taxa de juros depende do valor do imóvel e da renda do comprador, pois há planos diferenciados para pessoas de classes distintas.

O consórcio não cobra juros, apenas taxa de administração e fundo de reserva, que são diluídos no valor das parcelas. Dependendo da empresa, o consorciado ainda pode pagar um seguro, que serve para garantir o pagamento do valor contratado em caso de morte ou invalidez.

Tipos de parcelas

As parcelas são variáveis e dependem do tipo de tabela escolhida: PRICE ou SAC. No primeiro modelo, o valor é fixo; no segundo, decrescente, ou seja, você paga mais no início do financiamento. No entanto, as parcelas ficam bem mais altas do que contratar um consórcio.

Isso porque, nele, as parcelas são fixas, com um reajuste fixo anual. Mas o valor da carta de crédito também é reajustado. Além disso, na hora de contratar um consórcio, você pode escolher uma carta com um valor mais baixo e alterar depois, caso esteja com disponibilidade financeira.

Tempo para adquirir o imóvel

O tempo de recebimento da casa própria em ambas as modalidades também é diferente. Se você financia um imóvel pronto, assim que assinar o contrato de empréstimo com o banco e pagar a entrada e as taxas para registro do bem, já pode se mudar.

No caso de consórcio, precisa esperar mais tempo, na medida em que você deve aguardar ser contemplado para receber sua carta e poder comprar o bem.

Risco de endividamento

Lucas Caldas afirma que o financiamento oferece um risco alto de endividamento. Isso porque é um empréstimo com 30 anos de prazo e, nesse período, muitas coisas podem acontecer, como desemprego e queda de renda. Então, se não consegue arcar com o compromisso com o banco, a dívida vira uma bola de neve e você corre o risco de perder tanto o bem quanto todo o valor pago ao longo do tempo.

O consultor da Bamaq frisa que o consórcio permite comprar a casa própria sem pagar juros abusivos e, caso o valor fique acima de sua capacidade financeira, você pode mudar o valor da carta de crédito. Dessa forma, a qualidade de vida de sua família não fica comprometida.

Qual a importância de contar com uma administradora de consórcio de confiança?

Lucas Caldas ressalta que, na hora de escolher um consórcio para comprar a casa própria, é fundamental contar com uma administradora idônea e confiável. Segundo ele, é importante verificar o tempo de atuação da empresa e se ela tem estabilidade no mercado e autorização do Banco Central e da ABAC.

A administradora deve sanar todas as suas dúvidas desde antes da assinatura do contrato até o fim das parcelas do consórcio. Nesse cenário, a Bamaq se destaca por oferecer um atendimento humanizado.

A empresa preza pelo diagnóstico de seu cliente, entendendo melhor suas expectativas para não gerar frustração no mecanismo de consórcio. Dessa forma, tem ajudado milhares de clientes a realizar o sonho de comprar a casa própria pagando um preço justo.

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